As emergências ambientais, como desastres naturais intensificados pelas mudanças climáticas, afetam de maneira desproporcional as comunidades mais vulneráveis, muitas vezes aquelas que menos contribuíram para a crise. A Justiça Climática se estabelece como um movimento que visa assegurar uma distribuição justa dos custos e benefícios das medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Ela defende que as políticas ambientais devem ir além da sustentabilidade, incorporando a justiça social, garantindo que comunidades marginalizadas tenham voz ativa nas decisões e acesso aos recursos necessários para se adaptarem e prosperarem em um mundo em constante transformação.
Estratégias de mitigação e adaptação
Para enfrentar as mudanças climáticas, são necessárias estratégias de mitigação e adaptação. A mitigação envolve a redução das emissões de gases de efeito estufa, enquanto a adaptação se concentra em ajustar sistemas e práticas para lidar com os impactos climáticos.
Dados estatísticos sobre mudanças climáticas
Os dados mais recentes mostram um cenário alarmante:
Temperatura global: A temperatura média global dos últimos doze meses (maio de 2023 a abril de 2024) foi a mais alta já registrada, estando 0,73°C acima da média de 1991-2020 e 1,61°C acima da média pré-industrial de 1850-1900.
Nível do mar: O nível dos oceanos subiu cerca de 25 centímetros nos últimos 140 anos, com um terço desse aumento ocorrendo nos últimos 15 anos.
Degelo: Em 2024, a extensão do gelo marinho antártico atingiu um dos níveis mais baixos já registrados pelo terceiro ano consecutivo.
Eventos climáticos extremos: Os últimos oito anos foram os mais quentes já registrados, com aumento de secas, inundações e ondas de calor em várias partes do mundo.
Os dados estatísticos sobre mudanças climáticas reforçam a urgência de ações imediatas. O aumento das temperaturas globais, o derretimento das calotas polares e a elevação do nível do mar são indicadores claros de que estamos em um ponto crítico.
A mitigação, através da redução das emissões de gases de efeito estufa, e a adaptação, ajustando sistemas e práticas para lidar com os impactos climáticos, são estratégias essenciais para enfrentar essa crise.
As discussões sobre justiça climática e emergências ambientais são cruciais para a formulação de políticas eficazes, bem como a conscientização pública e o engajamento são fundamentais para promover mudanças significativas.
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