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Foto do escritorDanilo Oliveira

Suspeita de matar envenenados integrantes de família no RS é tida como “assassina em série” pela Polícia

 

Deise Moura dos Anjos, de 39 anos, suspeita de envenenar um bolo com arsênio que causou a morte de três familiares em Torres (RS), durante uma confraternização na véspera de Natal de 2024, é tida como “assassina em série” pelas autoridades.


A Polícia Civil confirmou, durante entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (10/1), que o sogro da acusada, morto em setembro do ano passado, também teve ingestão da substância tóxica.


Ainda de acordo com o inquérito, Deise tentou ocultar provas após a morte do sogro e quis cremar o corpo dele, com esse objetivo. 


“Ela pesquisou, comprou, recebeu e usou o veneno para matar pessoas”, disse a delegada Sabrina Deffente. “A gente não tem dúvida de que se trata de homicídios e tentativas de homicídios em série. Durante muito tempo, ela não foi descoberta e tentou apagar provas que pudessem levar à atribuição de culpa a ela”, concluiu.


Um bolo com fatias faltando sobre uma mesa, e uma pessoa de camisa preta.

 

O que aconteceu


Na tarde do dia 23 de dezembro, seis pessoas da mesma família passaram mal após consumirem um bolo durante um café da tarde no município de Torres, no litoral do Rio Grande do Sul. 


Após darem entrada no hospital, três pessoas morreram. As vítimas foram identificadas como: Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos, e Maida Berenice Flores da Silva, 59 anos, além de Tatiana Denize Silva dos Anjos, 47 anos, filha de Neuza. 


Segundo informações da perícia, foram encontradas "concentrações altíssimas" de arsênio na sobremesa, superiores a 350 vezes ao mínimo para o envenenamento. 


A polícia suspeita que Deise nutria um ressentimento antigo pela família do marido, motivada por uma dívida de R$ 600,00 que, apesar de ter sido quitada rapidamente, teria gerado mágoa na suspeita.


 


Morte do sogro


A morte de Paulo aconteceu em setembro do ano passado e, na época, foi atribuída a uma intoxicação alimentar. No entanto, após o falecimento de outras três pessoas na família pela ingestão do bolo contaminado, investigadores levantaram a hipótese de que ele também teria sido morto por envenenamento, confirmada pela perícia.


A suspeita pesquisou veneno, receita de veneno que fosse inodora, sem cheiro, sem gosto, segundo delegada. De acordo com Sabrina Deffente, com base nas pesquisas, Deise chegou a uma composição química, que ela tentou montar. "Percebemos isso através das compras nos sites. E, com essa combinação, ela começa a tentar envenenar familiares, chegando na morte do sogro."


 

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