top of page

8 locais em NY que homenageiam a comunidade LGBTQIA+

  • Foto do escritor: Danilo Oliveira
    Danilo Oliveira
  • 18 de jun.
  • 5 min de leitura

A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, é vibrante, cultural, histórica e diversa: ou seja, um cenário perfeito para celebrar o Mês do Orgulho LGBTQIA+.


Para homenagear a comunidade, confira abaixo points LGBTQIA+ listado pela CNN Brasil, incluindo bares históricos, museus e parques, que promovem o turismo, preservam a memória e motivam gerações futuras.


Junho é o mês do orgulho LGBTQIA+ em homenagem ao que foi um momento fundamental na luta por direitos e visibilidade da comunidade: a Rebelião de Stonewall. Em 28 de junho de 1969, no bar Stonewall Inn em Nova York, frequentadores e funcionários, muitos deles membros da comunidade LGBTQIA+, resistiram a uma violenta abordagem policial.



Conheça 8 locais em NY que homenageiam a comunidade LGBTQIA+


1. The Stonewall Inn


O Stonewall Inn é um bar histórico e crucial para a comunidade. Foi onde ocorreu a Revolta de Stonewall, em 1969, um embate de jovens gays e pessoas transexuais, sendo a maioria negra, latina e imigrante, contra policiais norte-americanos. A revolta levou ao nascimento do movimento moderno pelos direitos LGBTQIA+.


Perto da entrada, os visitantes se deparam com uma placa que diz: “Este é um local invadido”. A ideia é manter viva a memória da luta pelos direitos da comunidade.


A programação do bar é distinta e variada, em que oferece um evento novo a cada noite. Entre as opções, o público pode encontrar karaokê, bingo, show de piano, jogos de sinuca, balada e espetáculos de drag queens. Além de ser um Marco Histórico de Nova York, o endereço está na lista de Marcos Históricos Nacionais dos Estados Unidos.



The Stonewall Inn: 53 Christopher St., Nova York, NY, Estados Unidos / Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 14h às 4h; sábado e domingo, das 13h às 4h. Happy hour ocorre de segunda a sexta.


2. Cubbyhole Bar


O Cubbyhole, aberto em 1994, é um dos poucos bares voltados para lésbicas em Manhattan, mas que acolhe todo o público LGBTQIA+. Com apenas 76 metros quadrados, o local tem um jukebox e um teto decorativo.


O cardápio conta com uma variedade de bebidas: long necks, chope, vinhos, coquetéis especiais e opções não alcoólicas. O único modo de pagamento é por meio de dinheiro em espécie - para os desavisados, há um caixa eletrônico dentro do bar.


Situado em Greenwich Village, o bar celebou o 30º aniversário no ano passado e, durante sua trajetória, tem organizado eventos beneficentes e arrecadado fundos para diversos grupos e organizações. Fique de olho, pois algumas festividades são elaboradas por ali ao longo do ano.


Cubbyhole Bar: 281 W 12th St., Nova York, NY 10014, Estados Unidos / Horário de funcionamento: de segunda a quinta, das 16h às 2h; sexta, das 16h às 4h; sábado, das 14h às 4h; domingo, das 14h às 2h. 


3. Julius’


O Julius' é conhecido como o bar gay mais antigo ainda em operação em Nova York. Localizado em Greenwich Village, o estabelecimento começou a receber clientes em 1840, primeiro como uma loja de conveniência, depois como um bar.


O local só ganhou o nome atual em 1930. Cerca de 30 anos depois, na década de 1960, começou a atrair homens gays e se tornar um point da comunidade. Foi o local crucial para um movimento chamado "Sip In", antes de Stonewall, em que membros de uma organização de direitos gays declaravam ser homossexuais e exigiam serem atendidos em bares, desafiando uma prática comum que recusava serviço a pessoas LGBTQIA+.


Até hoje, o bar tem um ambiente repleto de fotografias vintage e um cardápio composto por hambúrgueres, batatas fritas e anéis de cebola. Por lá também ocorrem festas mensais, como a Mattachine, e outros eventos.


Julius': 159 West 10th Street, Nova York, NY 10014 / Horário de funcionamento: segunda a quinta, das 16h às 2h; sexta, das 16h às 4h; sábado, das 12h às 4h; domingo, das 12h às 2h.


4. Alice Austen House Museum

Casa de estilo vitoriano cercada por árvores verdes, com fachada branca, janelas simétricas e telhado inclinado com sótão. Uma trilha de pedra leva à porta de madeira central, ladeada por trepadeiras e vegetação bem cuidada.

No distrito de Staten Island, o Alice Austen House Museum é dedicado ao trabalho da pioneira e fotógrafa Alice Austen, uma mulher lésbica que registrou oito mil fotografias até sua morte, em 1952. O local é um tipo de chalé gótico vitoriano, onde ela viveu desde a infância até a velhice. Ela também morou na propriedade com a companheira, Gertrude Tate.


A instituição tem exposições das fotografias de Alice, além de mostras contemporâneas, como a atual "Jasmine Murrell: the serpent, the medicine e and the invisible devil", sobre rituais à base de plantas. As entradas sugeridas saem por US$ 5 (cerca de R$ 27) e podem ser adquiridas na bilheteria presencial.


Alice Austen House Museum: 2 Hylan Blvd, Staten Island, Nova York, NY 10305-2002 / Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 12h às 17h; sábados, das 11h às 17h; fechado aos domingos e segundas. 


5. New York City AIDS Memorial


O New York City AIDS Memorial, localizado no Parque Memorial da AIDS, na área de West Village, é uma homenagem aos mais de 100 mil nova-iorquinos que morreram devido ao agravamento do vírus HIV. O local tem entrada gratuita e aberta ao público, com eventos variados ao longo do ano.


A ideia do memorial é inspirar visitantes e empoderar ativistas, profissionais da saúde e pessoas vivendo com HIV. As lajes de pedra do local têm gravadas o poema "Song of Myself", de Walt Whitman, uma homenagem à autenticidade e à individualidade.


New York City AIDS Memorial: 76 Greenwich Ave, Nova York, NY 10011 / Horário de funcionamento: o memorial fica aberto 24h por dia, todos os dias; o parque adjacente abre todos os dias, das 7h às 23h / Consulte o site para conferir a programação de eventos.  


6. The Leslie-Lohman Museum of Art


O Leslie-Lohman Museum of Art, em Lower Manhattan, é um centro cultural criado para fortalecer e preservar a arte da comunidade LGBTQIA+. O local tem uma coleção de 30 mil obras de três séculos: há peças de Andy Warhol, David Hockney, Jean Cocteau, Robert Mapplethorpe e George Platt Lynes.


Os visitantes podem conferir uma série de exposições temporárias, participar de workshops e de oficinas de arte. Para entrar, o museu sugere uma doação a partir de US$ 10 (cerca de R$ 54,70), que pode ser feita online.


Leslie-Lohman Museum of Art: 26 Wooster Street, New York, NY 10013 / Horário de funcionamento: quarta, das 12h às 17h; de quinta a domingo, das 12h às 18h; fechado às segundas e terças.


7. Marsha P. Johnson State Park


Com um jardim à beira do rio, o parque estadual Marsha P. Johnson, no bairro de Williamsburg, no Brooklyn, tornou-se o primeiro parque estadual a homenagear uma figura importante. Até 2020, era conhecido como East River State Park. A entrada é gratuita e o local oferece uma vista do skyline de Manhattan.


Com a mudança de nome, o endereço buscou honrar a vida da mulher transgênero e negra Marsha P. Johnson, lembrada por sua dedicação ao ativismo pelos direitos LGBTQIA+, além de ser integrante do grupo Street Transvestite Action Revolutionaries. Também participava da comunidade artística, modelando para Andy Warhol.


Marsha P. Johnson State Park: 90 Kent Ave., Williamsburg, Brooklyn, NY 11211 / Horário de funcionamento: todos os dias, das 7h às 22h.



8. Bethesda Fountain (Central Park)


No Central Park, a Bethesda Fountain data da década de 1860 e exibe uma escultura de bronze que representa um anjo com asas. Batizada de "Angels of the Waters", a obra é de autoria da artista Emma Stebbins.


Ela foi a primeira mulher a receber uma encomenda pública de arte na cidade de Nova York, segundo a administração do Central Park. Especulações apontam que a figura do anjo foi inspirada na companheira de Emma, a atriz Charlotte Cushman, que viveu entre 1816 e 1876. O local é conhecido como o coração do Central Park.


Bethesda Fountain (Central Park): Mid Central Park (na altura da 72nd St.), em Manhattan, NY. 


Comentários


bottom of page