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Boletim Focus: mercado financeiro reduz expectativa de inflação para 2025 em 5,51%

  • Foto do escritor: Danilo Oliveira
    Danilo Oliveira
  • há 17 horas
  • 2 min de leitura

Mãos segurando cédulas de dinheiro brasileiro, com gráficos financeiros digitais sobrepostos, representando conceitos de economia, investimentos ou mercado financeiro.

Os analistas do mercado financeiro apontam que a inflação terminará o ano em 5,51%, de acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (12/05). O relatório semanal elaborado pelo Banco Central com a média das avaliações de agentes aponta a quarta queda seguida nas projeções, mas ainda acima do teto da meta de 4,5%.


O recuo também se estendeu para 2026, quando deve chegar aos exatos 4,5% do topo da meta, reduzindo para 4% em 2027 e 3,8% em 2028. O centro é de 3%.


A redução da expectativa de inflação ocorre na véspera da divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada, que elevou os juros a 14,75%. Para o mercado financeiro, esta foi a última alta do ano.




Selic


Apesar de o mercado financeiro esperar a queda da inflação para os próximos anos, os mesmos analistas não veem alteração na taxa básica de juros da economia, a Selic.

Na última semana, por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano. A próxima reunião do Copom será realizada nos dias 17 e 18 de junho.


De acordo com a previsão divulgada no Focus, essa taxa de referência da política monetária deve ser mantida nas próximas reuniões do Copom e encerrar 2025 em 14,75% ao ano.


Para o fim de 2026, a estimativa é que os juros permaneçam em 12,50% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão foi mantida em 10,50% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.



PIB


A análise econômica aponta que o ano deve fechar com o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) em 2%, mantendo a expectativa projetada na semana passada.



Em 2024, o PIB do Brasil registrou um crescimento de 3,4% em relação a 2023 e alcançou R$ 11,7 trilhões. Esse foi o maior crescimento anual desde 2021, informou o IBGE.


Para 2026, a projeção para o PIB permanece em 1,7%. A estimativa para 2027 e 2028 se manteve em 2%.


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