Forte terremoto no Tibete deixa mais de 120 mortos e milhares de casas destruídas

Danilo Oliveira
7 de jan.
2 min de leitura

Atualizado: 8 de jan.

Imagem de um prédio de dois andares parcialmente destruído após um desabamento. Escombros e pedras cobrem veículos estacionados na frente do prédio, incluindo uma caminhonete danificada. A cena mostra sinais de destruição em uma área urbana, com céu limpo ao fundo.

Até o momento, pelo menos 126 pessoas morreram e 188 ficaram feridas após um terremoto de magnitude 7,1 atingir uma região remota no Tibete na manhã desta terça-feira (7/1). As informações foram divulgadas pela emissora estatal China Central Television (CCTV).

Os tremores também foram sentidos em todo o Himalaia, no vizinho Nepal, no Butão e em partes da Índia.

Ainda de acordo com a imprensa local, mais de 3.600 casas foram danificadas na região árida. Ainda não se sabe o número de pessoas desabrigadas.

O terremoto ocorreu às 9h05, no horário local, a uma profundidade de 10 quilômetros e foi seguido por vários tremores secundários, de acordo com Serviço Geológico dos Estados Unidos.

Estima-se que cerca de 6.900 pessoas vivam em 27 vilas em um raio de 20 km do epicentro, de acordo com a agência de notícias Xinhua.

Resgate

Mais de 3 mil socorristas foram mobilizados pelo presidente da China, Xi Jinping, que pediu esforços máximos para resgatar pessoas afetadas pelo fenômeno. O governo anunciou a alocação de 100 milhões de yuans (R$ 82,5 milhões) para o socorro em desastres.

Monte Everest

O epicentro do tremor fica a 80 km do Monte Everest, que é a montanha de maior altitude da Terra com pico a 8 848,86 metros acima do nível do mar.

Período do ano não é favorável para visitações no monte Everest e o único alpinista com permissão para fazer escaladas no local está em segurança. Um esportista alemão que estava em uma das bases do monte deixou o local após não conseguir chegar ao topo, informou o Departamento de Turismo à Associated Press.

Região sagrada

A cidade de Shigatse, sede tradicional do Panchen Lama e segundo maior líder espiritual do budismo tibetano, abriga cerca de 800 mil pessoas e é a mais próxima ao epicentro com cerca de 180 km de distância.

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