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Greve de controladores aéreos na França afeta centenas de voos no verão europeu

  • Foto do escritor: Danilo Oliveira
    Danilo Oliveira
  • há 8 horas
  • 2 min de leitura
Imagem aérea de um terminal do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, com vários aviões da companhia Air France alinhados nos portões de embarque. O terminal apresenta uma arquitetura moderna com estrutura alongada e coberta por um teto curvo de metal e vidro. Ao fundo, é possível ver outras áreas do aeroporto e parte da cidade.

Os controladores de tráfego aéreo da França começaram uma greve de dois dias nesta quinta-feira (03/07) para protestar contra a falta de trabalhadores e a defasagem dos equipamentos, levando a centenas de cancelamentos de voos no início do verão europeu.


A paralisação, que deve durar dois dias, foi convocada por sindicatos do setor e já causou impacto nos aeroportos franceses, especialmente por coincidir com a temporada de férias, um dos períodos mais movimentados do ano. As informações são do G1.


A DGAC, agência de aviação civil da França, pediu às companhias aéreas que ajustassem seus horários, inclusive no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, -- um dos centros de conexões mais movimentados da Europa. A recomendação levou ao cancelamento dos voos.


A Air France, maior companhia aérea da França, informou que ajustou sua programação, mas manteve todos os voos de longa distância. Já a British Airways afirmou que está usando aviões maiores para minimizar os transtornos aos passageiros.


A Ryanair disse que foi forçada a cancelar 170 voos, afetando mais de 30 mil passageiros na quinta e sexta-feira (04/07). A Easyjet disse que cancelaria 274 voos nos dois dias.

A Lufthansa também reduziu sua programação, afetando alguns voos com decolagem ou pouso nos aeroportos de Nice, Paris, Marselha, Lyon e Montpellier.



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A greve coincidiu com o início das férias de verão na Europa, um dos períodos de viagem mais movimentados do ano.


O segundo maior sindicato de controladores de tráfego aéreo da França, UNSA-ICNA, disse que seus membros estão em greve devido à persistente falta de pessoal, equipamentos obsoletos e uma cultura de gestão tóxica.


Outro sindicato, o USAC-CGT, disse que a DGAC não compreende a frustração sentida pelos controladores.


"A DGAC não está conseguindo modernizar as ferramentas essenciais para os controladores, apesar de continuar prometendo todos os recursos necessários", disse a UNSA-ICNA em um comunicado.


A DGAC não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as preocupações dos sindicatos.


As queixas dos sindicatos franceses são semelhantes às feitas por controladores nos Estados Unidos, que também enfrentam problemas com infraestrutura antiga e escassez de profissionais.

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O ministro dos Transportes da França, Philippe Tabarot, classificou as exigências dos sindicatos como inaceitáveis.


A agência francesa solicitou às companhias aéreas que cortassem 25% dos voos com origem e destino dos aeroportos de Paris e quase metade dos voos que decolassem da capital na sexta-feira.


Em outros lugares, as companhias aéreas foram solicitadas a reduzir os voos em 30% a 50%, com o sul do país sendo particularmente atingido.


"Apesar dessas medidas preventivas, são esperados distúrbios e atrasos significativos em todos os aeroportos franceses", disse a agência, recomendando que os passageiros remarquem seus voos, se possível.


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